terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Como se proteger do ataque dos supervírus e das superbactérias

Queridas amigas,
O verão é maravilhoso, uma estação alegre que propicia a vida ao ar livre e programas descompromissados.
No verão saímos mais de casa, passamos muito tempo na rua e muitas vezes freqüentamos lugares apinhados de gente, Shoppings, cinemas, shows, piscinas etc. O clima quente, infelizmente favorece a longevidade de muitos tipos de vírus e de bactérias, que ficam bem resistentes e assim se chamam supervírus e superbactérias.
Lugares cheios de gente também. Não é raro, por exemplo, uma contaminação em massa nos cruzeiros marítimos.
Contudo, podemos nos prevenir para nos proteger destes ataques.
Confira:
15 ações fundamentais para prevenir o ataque destes microorganismos e diminuir a resistência aos tratamentos.
1. Lave bem as mãos. A maioria dos germes se transmite por contato com secreções do doente. Uma revisão de 51 estudos feita pela Cochrane, organização que procura evidências científicas para a prática da Medicina, concluiu que não há nada mais eficaz para evitar a disseminação de infecções respiratórias do que lavar as mãos (suas e das crianças) com água e sabão.
2. Mantenha sua carteira de vacinação em dia. Não se esqueça de incluir nela a vacina anual contra gripe comum. Estudo com 53.382 indivíduos mostrou eficácia de 89% na proteção da infecção pelo vírus influenza.
3. Procure não tocar os olhos, o nariz e a boca quando estiver em aglomerações.
4. Sempre que possível, evite se aproximar de pessoas infectadas. Se for preciso cuidar de um paciente, proteja-se usando máscara e mantenha o local arejado.
5. Caso seja você o doente, proteja os outros cobrindo suas mãos e o nariz.
6. Só use medicamentos com orientação médica. Não acate sugestões de amigos, familiares, muito menos de atendentes de farmácias.
7. Tome o remédio conforme recomendado: não pare o tratamento antes do previsto e respeite os horários para manter os níveis da substância constantes no sangue.
8. Alguns antibióticos favorecem o aparecimento de manchas na pele e outros diminuem a eficácia da pílula anticoncepcional. Converse com o médico a respeito.
9. Não jogue as sobras no vaso sanitário. Resíduos de fármacos podem contaminar a água quando descartados na rede de esgoto comum – e também o solo se for parar no lixo. O problema é que não há locais próprios para recolhimento, nem legislação sobre o descarte. Fora isso, parte da medicação, não absorvida pelo organismo do usuário, é expelida pela urina e pelas fezes e vai parar na rede de esgoto. Os processos de tratamento convencional da água não eliminam o problema. Foram detectados resíduos de fármacos, entre os quais antibióticos, em águas superficiais e de subsolo de vários locais do mundo. Pesquisadores da Unicamp acharam resíduos de remédios (além de colesterol e hormônios sexuais) nas águas que abastecem a cidade de Campinas. As quantidades são pequenas. Mas por enquanto não se sabe qual seria a concentração perigosa já que a Organização Mundial da Saúde não se manifestou sobre o assunto.
10. Prefira carne e frango certificados. No Brasil é praxe adicionar antibióticos à ração para aumentar a produtividade e afastar doenças, como a salmonela, no frango. Já o consumo de vegetais orgânicos nem sempre afasta essa possibilidade. Em vez de fertilizantes sintéticos, a adubação é feita com dejetos animais que podem conter resíduos de medicamentos usados na criação. Milho, batata e alface absorvem antibióticos quando cultivados em solo adubado com estrume animal, de acordo com testes conduzidos na Universidade de Minnesota (EUA).
11. Preserve sua saúde. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, esclarece que bons hábitos ajudam a manter a imunidade alta. Não fume, durma bem, escolha alimentos saudáveis e pratique atividades físicas.
12. Antes de viajar, informe-se sobre as doenças prevalentes no local de destino para tomar as vacinas necessárias e diminuir os riscos de infecção. O Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da USP agenda consultas pelo telefone (11) 3069-6392, de segunda à sexta, das 8 às 16h.
13. Em caso de lugares atingidos por epidemias, faça seguro de saúde. Evite aglomerações como estádios de futebol, shows e mercados públicos.
14. Tente adiar a viagem se fizer parte do grupo de risco: idosos acima de 60 anos, crianças menores de 2 anos, pessoas com deficiências imunológicas, anemias, diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica.
15. Se tiver gripe, vá ao endereço para coleta de secreções na sua cidade. A rede de vigilância da gripe abrange mais de 140 centros no mundo. Três laboratórios credenciados pela OMS, o Instituto Adolfo Lutz (SP), a Fundação Oswaldo Cruz (RJ) e o Instituto Evandro Chagas (PA), avaliam amostras recolhidas no país. Para isso, é preciso que o doente se dirija ao centro de saúde em vez de tratar a gripe na própria casa. Essa medida ajuda a identificar os vírus em circulação e definir a composição da vacina contra influenza a ser usada na próxima estação. Espera-se que a rede de Vigilância também ajude a rastrear os casos da nova gripe.
Com a nossa saúde, todo cuidado é pouco.
Repasse estas informações ao maior número de pessoas.
É um bem para nós próprios e para os nossos semelhantes.
Beijocas da KIKI
 
Fonte: Matéria do site da Revista Cláudia

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