quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sua dieta empacou?

Querida,

Depois de algum tempo de penúria e perda dos primeiros quilinhos, você se depara com um problema que acontece na maioria das dietas de emagrecimento.
 O famoso efeito “platô”... Que nada mais é do que um hiato no programa da dieta.
Parece que o regime parou de funcionar apesar de você continuar seguindo rigorosamente as regras sugeridas. Isso acontece porque nosso organismo tenta se defender de um possível período de restrição e passa a estocar mais energia, dificultando a perda de peso.
Em nutrição, o efeito platô ocorre para que o corpo possa assimilar a nova situação nutritiva a qual está sendo exposto nesse espaço de tempo, no entanto, não significa que a dieta não vai mais dar certo. O platô é sempre temporário. 
Durante o mesmo regime, a pessoa pode passar por mais de um período de platô, dependendo de quantos quilos ela quer perder.
Além do platô, outros acontecimentos podem estar empacando a sua dieta. Veja o que dizem os especialistas.

Confira:

 


A nutricionista Marcela Frias, da Clínica Dicorp, lembra também que, normalmente, as pessoas que estão seguindo uma dieta, depois de certo tempo, se tornam menos cuidadosas e não tomam as mesmas precauções do início do regime:
— Elas nem percebem que não estão sendo tão cuidadosas mais.
O problema, segundo Marina Capella, também da Clínica Dicorp, é que muitas vezes as pessoas vêm a dieta apenas como um período de restrições. Ao se aproximar da meta, já estão cansadas de tanto “não pode” e acabam se permitindo uma porção a mais de determinado alimento, uma sobremesa, uma taça de vinho extra...
— A sensação de já estar mais magro e as roupas mais folgadas também acabam contribuindo para uma falsa impressão de que essas escapadas não vão comprometer o resultado final — ressalta Marina.
De acordo com Alfredo Cury, não adianta ficar horas a fio sem comer nada. Pelo contrário. Isso faz com que o metabolismo diminua a velocidade e, conseqüentemente, o indivíduo acaba engordando. Para ele, vale variar a modalidade esportiva ou alterar a série da musculação em certos intervalos de tempo. O nutricionista alerta, no entanto, que não adianta praticar uma semana e na outra ficar sem fazer nada.
— O ideal é que se faça uma avaliação personalizada, de acordo com as características de cada um (estilo de vida, questões hereditárias de doenças que favoreçam o ganho de peso, além de outros fatores que levam a uma desordem metabólica). A partir daí poderá ser montado um cardápio específico.

 Dicas da nutricionista Marcela Frias, da Clínica Dicorp:


— Beba bastante água: com água suficiente, o fígado cumpre melhor suas funções, entre elas metabolizar a gordura dos alimentos. Isso contribui para perda dos últimos quilinhos, além auxiliar no funcionamento intestinal.
— Não pule nenhuma refeição: comer a cada três horas é importante para manter o metabolismo mais acelerado.
— Aposte nos alimentos termogênicos: chá-verde, gengibre, canela e pimenta vermelha têm o poder de elevar a temperatura corporal promovendo um alto gasto energético ao serem processados, ajudando na perda de peso. Além disso, aumentam o ritmo do metabolismo. Tempere os grelhados com pimenta (dedo de moça, pimenta-do-reino ou malagueta), rale gengibre na salada, no suco, na sopa, no chá e coloque canela em fruta quente ou no iogurte.
— Controle a ingestão de carboidratos, gorduras e proteínas: dê preferência por carboidratos de baixo índice glicêmico, proteínas magras, gorduras boas e alimentos ricos em fibras. Esses nutrientes devem ser consumidos em proporções adequadas mantendo sempre o prato com menos carboidratos e mais proteínas (mas não em quantidade exagerada).
— Prefira carboidratos de baixo índice glicêmico: são eles pão, arroz e massas integrais, granola, grãos e cereais integrais, raízes como batata-doce. Por terem um índice glicêmico entre médio e baixo, evitam picos de insulina (hormônio que favorece o estoque de gordura).


— Aposte nas fibras: verduras, legumes e frutas são fonte de fibras. Eles garantem uma maior saciedade além de ajudar no funcionamento intestinal.


— Invista nas proteínas magras: ou seja, vindas de alimentos com pouca gordura, como peixe, frango, ovo, iogurte desnatado e queijo magro.
— Aproveite as gorduras boas: azeite extravirgem, castanhas, abacate, sementes de chia e linhaça. A gordura boa também está presente em peixes como atum, salmão e sardinha.
— Comece o almoço pela salada: coma a salada primeiro, devagar e depois inicie a refeição principal. Isso já vai garantindo certa saciedade nos ajudando a não comer mais do que podemos no prato principal.
— Não relaxe no fim de semana: em apenas dois dias você pode repor aquele quilo perdido.
— Continue malhando: aumente a intensidade da atividade física.


Então... Desesperar JAMAIS!!!!!
Siga o conselho dos especialistas e mantenha a calma.
Manter o foco é fundamental.

Beijos da KIKI


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