quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A procura da felicidade

Amiga,
Um trecho de uma entrevista para revista Isto É com o Dr. Roberto Shinyashiki me impressionou muito. Trata-se de uma descrição simples de felicidade. Por achar de uma sabedoria irrefutável, transcrevo para que você pense sempre que a felicidade é possível e só depende de nós.
Saboreie:
ISTOÉ – Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki – A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade.
A primeira é: Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.”
A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.”
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.
ISTOÉ – O Senhor visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o Senhor aprendeu com eles que o ajude a agir?
Shinyashiki – Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.
UUUUUIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!!! É de arrepiar todos os pelos...
Viva o Dr. Roberto Shinyashiki
Seja feliz, Kiki Poucagrana
 

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