sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Como ficam suas finanças em época de crise?

Olá amigas!


Todo mundo fala em crise... Quebradeira de bancos, queda das bolsas, desemprego, falências, indústrias automotivas entrando em colapso, enfim, nada agradável de se ouvir.

O crédito começou a rarear no Brasil, o custo do dinheiro ficou muito mais alto, os bancos menores e as empresas exportadoras passaram a se ver sem recursos. Diante disso tudo, o consumidor se retraiu, o que gerou uma acentuada queda do setor produtivo. A crise chegou para valer e, agora, o Brasil também pode registrar variações negativas do Produto Interno Bruto (PIB).

Lá nas Américas, Obama se vira como pode prá tentar tirar o País do atoleiro, manos ricos virando pobres, trustes financeiras virando pó e você, mulher poucagrana, que não tem ações na bolsa, nem mesmo uma poupancinha, como pode ser atingida e o que fazer para defender seu trocadinho sem se meter em encrenca?

Confira:



Dívidas

Quem tiver uma folga financeira deve tentar se livrar de dívidas, liberar o orçamento e criar condições para pagar as despesas à vista.

Aquisições

Com a crise financeira, acabam surgindo boas oportunidades de compra. Esta pode ser a oportunidade de adquirir um eletrodoméstico, eletrônico ou até mesmo um carro.

Aplicações

Se for possível, é importante formar uma poupança. Esse deve ser o objetivo de todos, independentemente da situação. Mas com a crise, essa missão ganha contornos ainda maiores e oferece mais segurança diante das dificuldades. De forma geral, aplicar em investimentos que rendem juros no Brasil ainda é um bom negócio. Mesmo com o início dos cortes da taxa básica, os juros ainda vão continuar elevados.



Empréstimo pessoal

Os juros, em geral, subiram bastante após o início da crise de crédito. À medida que a oferta de crédito começou a melhorar, os juros cederam um pouco, processo que pode ser reforçado pelos cortes da taxa básica de juros pelo Banco Central. No entanto, os juros permanecem muito altos. Recorrer a empréstimos só mesmo se não houver alternativa. É importante buscar as opções mais baratas, como o consignado, depois o empréstimo pessoal. Cheque especial é a pior opção.

Compra de carro

Há boas oportunidades, principalmente para quem pode pagar à vista. Os preços caíram muito. Teve até redução de imposto, caso do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com o reforço da liberação de recursos oficiais, os juros nesse segmento também caíram. O consumidor, no entanto, deve avaliar muito bem as próprias condições, antes de se endividar por um prazo longo. Nas condições atuais da economia, considere ainda o risco de desemprego.


Compra da casa própria

Os bancos vêm tentando manter o crédito em boas condições, sem alteração maior dos juros e prazos. Mas a liberação dos financiamentos está muito mais rigorosa no que se refere à aprovação dos cadastros. Diante disso, o próprio consumidor deverá avaliar muito bem as próprias condições, igual fará na análise da compra de um veículo. São dívidas de longo prazo,muitas vezes com prestações elevadas, que pesam no orçamento.

Reajuste de aluguel

Os aluguéis costumam seguir os índices de inflação, que cederam bastante nos últimos meses. Aluguéis novos acompanham as condições da economia e podem cair em decorrência da necessidade de os proprietários garantirem renda. Em tempos de crise, não dá para ficar com os imóveis fechados.



Cartão de crédito

Pode ser uma boa opção para adiar o pagamento, mas só por alguns dias. É importante pagar toda despesa na primeira fatura e não recorrer ao rotativo, que está com os juros nas alturas, no maior patamar do mercado.

Reajuste salarial

Se não houver ameaça de desemprego, certamente a possibilidade de bons reajustes salariais diminuirá bastante. O dinheiro deverá ficar mais curto.



É amigas, todo o cuidado é pouco. Nós da tribo poucagrana temos que estar bem informadas e preparadas para enfrentar esta crise mundial.Tomar conta do que é nosso e não se meter em ciladas financeiras é um bom começo, não é mesmo?

Espero que eu tenha contribuido para deixá-las bem alertas.
Uma outra boa sugestão é ler o livro da Denise Campos de Toledo que serviu de fonte para esta matéria,”Assuma o cotrole das suas finanças”

Beijos da KIKI

  

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