À pedidos, estou postando novamente a minha história pessoal e a maneira como tudo começou.
Minhas queridas amigas internautas, sempre me escrevem pedindo a minha história de superação...
Partidária do movimento "ser feliz a qualquer preço", acho que todo limão vira uma caipirosca!!!!
Tenho certeza que todas nós mulheres temos o potencial de se reinventar e portanto temos a obrigação de tirar o nosso melhor dos nossos piores momentos.
Abaixo a tristeza e viva a alegria!!!
Viva a vontade de se superar!!!
Confira:
Minha história
Meu nome é Kiki, sou divorciada, tenho 36 anos e um casal de
filhos.
A mais velha tem 16 anos e o garoto 14. Casei com 20 anos e
seis meses depois nascia a minha primogênita.
Quando estava quase me
acostumando a ser mãe e dona de casa, meu filho mais novo veio completar a
família.
Meu mundo virou de cabeça para baixo e eu tive que largar a
faculdade para tomar conta de uma casa, um marido e dois filhos que não me
davam tempo nem de lembrar que existia uma vida inteligente lá fora.
Penei um bocado, mas fui feliz durante um bom tempo.
Meu
marido, que passava o tempo todo trabalhando muito e bolando estratégias pra
subir na vida, nem cogitava a hipótese de que eu um dia fosse trabalhar fora.
Nosso trato era assim...
Ele fora e eu dentro, cuidando das crianças, limpando a
casa, cozinhando para a família, dirigindo para levá-los a todas as aulinhas
que podíamos pagar, ajudando com as lições de casa, fazendo compras para
abastecer a casa e a família, levando a mãe dele ao médico e às compras,
passando com preciosismo profissional suas camisas de trabalho, enfim... Ele
trabalhando como louco e eu FAZENDO NADA... Só em casa, vendo TV e
brincando com as crianças. Rsrsrsrsr!!!
Esta vidinha durou 10 anos, quando um dia ele chegou em casa
e se disse apaixonado por uma executiva inteligentérrima que conheceu num
congresso em Brasília.
Sei que a maioria dos casamentos com este tipo de regras
acaba assim, mas assim mesmo, tentando não bancar a histérica, nem a “mater
dolorosa”... PIREI NA BATATINHA!!!
De uma hora para outra, eu que
tinha uma condição financeira super bem ajustada, um casamento que considerava
bastante duradouro, que freqüentava os melhores restaurantes da cidade, vestia
roupas de grife, já tinha ido até para a Europa, estava separada, sem
profissão, nenhuma experiência de trabalho, com dois filhos adolescentes nas
costas e completamente DU-RA!!!
Passado o período de “luto”, me dei conta que a minguada
pensão que ele é obrigado a me dar para a educação das crianças, para eu mesma
e para a nossa sobrevivência, não sobra nem para eu comprar um grampo se for
preciso....
Reivindicar mais, nem pensar, a gente sabe que homem só é mão aberta
com a mulher que ele esta comendo no momento, então desenvolvi uma compulsão
quase que febril por pontas de estoque, brechós, mercados barateiros,
feirinhas, liquidações, promoções, etc.
Acabei virando uma excelente consultora
financeira e é com isto que eu me viro até hoje.
Aprendi a cozinhar com pouca
grana, manter minha beleza com receitas caseiras, me vestir bem sem gastar
quase nada, administrar com mãos de ferro meu parco dinheirinho e
principalmente conscientizar o consumo da garotada.
Comecei dando consultoria e idéias para as minhas amigas e
como adquiri vasta experiência neste ramo resolvi desenvolver este blog, o POUCAGRANA, para ensinar a você,
querida internauta que é possível sim ser feliz com pouco dinheiro.
Este site é pra você que se encontra numa situação parecida
com a minha ou que perdeu um empregão, ficou viúva ou até mesmo se aposentou.
Que tem um alto referencial das coisas boas da vida e tem que reaprender a
viver bem, continuar a ser bonita, comer e beber coisas gostosas, se divertir e
continuar informada sem perder a pose nem cair do salto.
Espero que minhas dicas lhes ajudem bastante enquanto
estiverem “pobres”, afinal é por isso que meus amigos me chamam de Kiki
Poucagrana.
Beijos, abraços e bom aprendizado!
Beijocas da KIKI
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